28 de setembro de 2016

Vida da minha vida,
sinto seus olhos fixos em mim.
Seu olhar incendeia a brasa do meu coração, acendendo a chama do amor e da fé.
Com a luz da fé, vejo mais longe. A visão se amplia e alcança maior distância.

A cruz é a salvação.
Não devemos pedir a Deus que remova nossa cruz, pois ela é nossa salvação e ressurreição.
Devemos pedir a Deus que nos dê forças e fé para carregarmos a cruz até o fim.
Devemos carregar nossa cruz com fé, esperança e caridade.
A fé nos dá o entendimento do significado particular da nossa cruz e do significado divino e transcendente da Cruz.
A esperança nos dá paz e serenidade, pela confiança na ressurreição, na bem-aventurança dos aflitos, na herança do Reino de Deus na vida eterna.
A caridade torna a cruz mais leve, o fardo mais leve e o jugo suave.

Aquele que ora a Deus pedindo para que remova sua cruz por sua onipotente intercessão, não está orando verdadeiramente.
Está superficialmente impondo sua vontade sobre a vontade de Deus. É uma fé sem profundidade.
É como a casa construída sobre a areia e que é levada pela chuva forte.

Na oração que agrada a Deus, pedimos a Ele que nos dê a fé para compreendermos o significado da nossa cruz, para compreendermos a salvação que ela nos traz, para que a cruz seja o arado que revolve a terra do nosso coração, renovando-o para acolher a semente da Boa Nova, da Palavra do Reino.
Na oração, devemos pedir a Deus que nos dê forças para suportar o peso da nossa cruz, com esperança, na espera da alegria plena da ressurreição.

Devemos pedir a Deus que plenifique nossos corações no seu amor para vivermos a ressurreição em nossas vidas.
A fé que pede e implora milagres não tem profundidade, não se sustenta diante das tempestades.

A cruz é a salvação.
Todos nós recebemos de Deus a cruz da nossa salvação.
Para que a cruz leve à ressurreição, precisamos dar graças a Deus pela cruz que Ele nos concede, na certeza de que a cruz é dadiva da infinita bondade e misericórdia de Deus.
A cruz renova nossos corações.