11 de setembro de 2016
A semente precisa morrer para que viva, para que nasça em nova vida e produza frutos.
É o que Cristo me pede, que eu morra para viver nEle, para Ele.
A minha vontade é de permanecer na minha vida confortável, saudável, cômoda, bem-sucedida.
A minha vontade é de permanecer onde estou.
A vontade de Cristo é que eu dê a minha vida a Ele, que eu perca a minha vida para viver nEle.
É a cruz que ele me oferece, a morte que é o único caminho para a ressurreição.
A minha verdadeira vida está escondida em Cristo.
O que morre é ilusão, é falsidade, é pecado.
Com a morte do meu eu, meu coração se dilata, se expande, se esvazia para acolher a glória de Deus.
Fechando os olhos dos sentidos na ascese e na renúncia, abrem-se os olhos do coração.
Somente com os olhos do coração posso ver e contemplar a glória de Deus.
Com os olhos do coração abertos, consigo enxergar a glória de Deus em todos os corações.
Todos os seres humanos trazem Cristo e a glória de Deus no fundo dos seus corações, mesmo que não sintam, não compreendam, não vejam. Mesmo que estejam fechados e indiferentes à presença do Espírito de Deus em seus corações, Ele está lá, esperando o despertar, a libertação, a morte do falso eu.
Com a renúncia do mundo e do falso eu, meu coração se abre, se dilata, se purifica e eu consigo escutar a voz de Deus. Escuto sua Palavra, cada vez sinto mais fortemente sua presença, escuto mais facilmente sua Palavra.
Quanto mais me afasto do mundo, mais aumenta minha intimidade com o Senhor.
Sinto seu Amor por mim e por todos, sua graça que me salva, que me sustenta, me fortalece e me guia.