Aos pés da Cruz

O olhar de Jesus na cruz não era de ressentimento, não era de condenação, não era de dor, não era de angústia, mas era de puro, infinito, divino amor! Nos olhos humanos de Jesus, ali no suplício da cruz, resplandecia o amor divino, o amor de Deus por toda a humanidade! Jesus, na sua humanidade torturada na cruz, na dor física, no martírio, na humilhação extrema, respondia com o amor divino que tudo perdoa, que tudo acolhe, que quer somente nossa salvação. Ali na cruz, na hora de sua morte, o amor de Deus pela humanidade se revelava, transbordava pelo olhar de Jesus.

Maria, mãe de Deus e, por isso, nossa mãe, ali, aos pés da cruz, era também a Igreja que nascia da entrega do corpo e do sangue de Cristo, da sua vida entregue pela nossa salvação, dos sacramentos que jorraram de seu corpo na cruz. João representava ali todos os Apóstolos e seus sucessores ao longo do hoje da Igreja. João era todos os sacerdotes que levariam a graça dos sacramentos a todos os altares de todos os povos, línguas e nações. Ali, aos pés da cruz, estava toda a Igreja. Maria era todos os que fazem a vontade do Pai que está nos céus. João era todos os sacerdotes através dos quais a Igreja se torna sacramento da nossa salvação.  E ali, da cruz, na hora da sua morte, Jesus entregou João aos cuidados de Maria e entregou Maria aos cuidados de João. Jesus fez de Maria a Mãe de todos os Apóstolos, a Rainha dos Apóstolos, a Mãe da Igreja. Junto com Maria, todos nós, fiéis batizados, rezamos pelos nossos sacerdotes e os guardamos com nossas preces. Com nosso serviço e nossa humilde dedicação, cuidamos dos sucessores dos Apóstolos para que a Igreja na terra cumpra sua missão de ser presença viva do Cristo no meio de nós.

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