Jesus quis precisar da pobre oferta do menino
para alimentar a multidão.
Jesus podia ter feito o pão simplesmente cair do céu
como o antigo maná que caía com o orvalho da manhã no deserto.
Mas o maná era pão passageiro que durava apenas um dia,
e alimentava somente o corpo.
Na nova aliança,
Jesus quer precisar da nossa oferta,
quer que participemos
com a nossa pequenez e pobreza
da sua obra redentora.
Jesus pede um coração oferente
para se unir ao seu
no doar-se, no dar o dom de si.
É a nossa pequenez e a nossa pobreza,
ofertada como dom de si,
como nosso tudo
na entrega de amor,
em comunhão com o seu amor oferente na Cruz,
que Ele transforma em pão que se multiplica ao infinito,
enquanto durar o hoje,
na Eucaristia,
até que Ele venha
para saciar definitivamente nossa fome de Deus
na vida plena do seu Reino.
