Deus conosco

Céu e terra se encontram na sagrada liturgia,
a perfeição celestial vem ao nosso encontro,
revelar o amor de Deus em nossa imperfeição.

Aqui na terra tudo é imperfeito, incompleto,
corruptível, finito, limitado.
Na vida divina, celestial, se encontra a perfeição,
a completude, a eternidade e o infinito.
No entanto, aqui mesmo,
Deus vem nos visitar, Ele vem nos encontrar,
vem estar no meio de nós!
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Solenidade de Todos os Santos

Ontem celebramos de forma belíssima a Solenidade de Todos os Santos em nossa Paróquia!

A igreja estava lotada de fiéis, jovens, idosos, crianças, a nave estava cheia de vida, tudo irradiava alegria.
Nosso Pároco, à porta da igreja, recebia carinhosamente com um jovial cumprimento cada fiel que chegava.
Desde a procissão de entrada, cantando a Ladainha de todos os Santos, já nos alegrávamos com a lembrança e invocação de tantos Santos do céu que nos precederam e intercedem por nós e por toda a Igreja.
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Nós vos adoramos!

Toda vez que inicio um momento de oração do Ofício Divino
e abro a porta do sacrário do Eremitério,
meu coração rejubila entoando o cântico de São Francisco:
Nós vos adoramos, Santíssimo Senhor Jesus Cristo,
aqui e em todas as vossas igrejas que estão no mundo inteiro
e vos bendizemos porque pela vossa Santa Cruz remistes o mundo!

Sim, “nós” vos adoramos,
nós, toda a Igreja,
a multidão de milhares de milhares, e milhões de milhões
de fiéis, de santos, de anjos,
na terra e no céu
que adora o Santíssimo Senhor Jesus Cristo
agora nesse instante, junto comigo!
Um “nós” que se estende por todo o universo,
e atravessa o ontem, o hoje e o amanhã que virá!
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Pão do Céu

Quando eu subia as trilhas nas montanhas
para contemplar os vales e a imensidão do horizonte,
quando eu caminhava à noite pelas veredas
para contemplar o céu estrelado e a lua brilhante,
quando eu me sentava nas pedras à beira do mar
para contemplar a vastidão e o poder do oceano,
quando eu escutava nas salas de concerto
a música sublime dos grandes compositores,
quando eu andava pelas matas e bosques,
ao redor de lagos, ao longo de rios e riachos,
o que minha alma buscava, o que meu coração desejava
era contemplar vossa face, Senhor!
Na beleza deslumbrante da criação,
na beleza extasiante da música,
era vossa face que eu buscava ver,
era vossa voz que eu queria escutar!
Era sempre Vós que eu buscava, meu Senhor!
Meu olhar queria repousar em Vós,
minha alma queria estar em Vós!
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Nisso, nossos olhos se abriram…

Jesus quis
e nos enviou o seu Espírito
e nossos olhos se abriram.
Nisso, reconhecemos Jesus no pão e no vinho consagrados.

Na luz do Espírito Santo,
nossos olhos se abriram.
Nisso, reconhecemos o Filho de Deus no Jesus crucificado.

Pelo dom da fé,
nossos olhos se abriram.
Nisso, reconhecemos o Salvador no Menino deitado na manjedoura.

Na oração da Igreja,
nossos olhos se abriram.
Nisso, reconhecemos o Reino de Deus em mistério no meio de nós!
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Nascer do Alto

Assim como o ar invisível sustenta o voo das aves,
preenche todos os espaços
e faz arder a chama,
assim o Espírito de Deus,
no seu mistério invisível, tudo sustenta,
preenche nossa alma
e faz arder em nosso coração o fogo do Amor Divino.

Jesus Cristo é o homem perfeito.
Nele, Deus revelou a perfeição do gênero humano.
Jesus é o modelo, o caminho a seguir
para sermos perfeitos como o Pai quer que sejamos,
perfeitos assim como Ele é perfeito.

Deus nos deu o seu Espírito
para que, mergulhados nEle,
conduzidos por Ele,
fortalecidos e sustentados por Ele,
iluminados por Ele,
nos tornemos perfeitos como o Filho.

Cristo nos alimenta com a Eucaristia
para que, na comunhão do seu corpo,
purificados pelo seu sangue,
sejamos configurados a Ele, dia após dia,
pois Cristo nos faz perfeitos nEle, com Ele, por Ele.
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Kenosis

Porque Deus nos ama,
o Filho esvaziou-se de sua glória
e se fez carne no ventre puríssimo de Maria.

Porque Deus nos ama,
o Filho esvaziou-se de seu poder
e se fez servo, humilde e obediente.

Porque Deus nos ama,
o Filho esvaziou-se de seu esplendor
e assumiu nossas dores, redimindo nossos pecados.

Porque Deus nos ama,
o Filho esvaziou-se a si mesmo
e ofertou sua vida, entregando-se à morte de cruz.

Porque Deus nos ama,
o Filho esvaziou-se de sua majestade
e se faz pão e vinho, alimento de vida eterna, a cada dia.
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Morada de Deus entre os homens

Após a anunciação do anjo Gabriel a Maria, ele retirou-se, e Maria ficou só. Em profunda oração, Maria foi inundada pelo Espírito Santo, coberta com a sombra de sua glória, o ‘shekinah’, e o Verbo se fez carne em seu ventre puríssimo. Maria tornou-se então morada de Deus entre os homens.
Maria é sinal da Igreja, Maria é figura da Igreja, Maria é a Igreja.
A Igreja é a morada de Deus entre os homens.
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Oferenda

Ofertamos o pão e o vinhoe Deus os faz Eucaristia.Ofertamos nosso coraçãoe Deus faz em nós a sua obra.Ofertamos nosso arrependimentoe Deus nos faz imaculados e santos pelo amor.Ofertamos nossas dorese Deus nos faz participantes da sua redenção.Ofertamos nossa vida humanae Deus nos faz participantes da sua vida divina.