Dos Diários do Mosteiro – 20 de maio de 2017.
O Senhor sempre escuta as nossas preces.
Depois te ter escrito esta oração, tive uma espécie de “êxtase”, em que “vi” e “escutei” o Senhor vir até mim.
O que eu “via” e “escutava” não era com os olhos nem com os ouvidos, não eram imagens ou sons sensíveis, não sei explicar. Era como que uma visão sem imagens nítidas e palavras sem sons audíveis. Não sei se posso chamar a experiência que tive de “êxtase”, mas não sei que outra palavra usar para descrever o que aconteceu.
Primeiramente, veio uma “legião” de santos que me consolaram, me mostraram que eu nunca estou sozinha, que todos oram por mim. Senti o amor da comunhão dos santos e me senti no céu. Chorei porque já sentia na terra a alegria e a bem-aventurança de estar no céu.
Depois de “escutar” palavras de encorajamento e esclarecimento, vi que o “Cordeiro” se aproximou de mim e eles se afastaram um pouco. Eu só chorava, porque era muito amor que eu sentia! Não lembro o que Ele me dizia, mas Ele me mostrava ao redor as sombras do mundo e como o inimigo havia se infiltrado no coração das pessoas, gerando a escuridão em toda a terra.
Eu o via como que numa “coluna de luz” e seu amor transbordava e me fazia chorar.
Sei que Ele me disse algumas coisas, mas não consigo me lembrar agora. Era algo a respeito da graça, da santidade e de ter sido escolhida. Eu perguntava a Ele “por que eu?”, mas a resposta dele era sem palavras, não consigo colocar em palavras.
Acho que Ele queria dizer que eu continuasse orando, que Ele contava com as minhas orações para irradiar sua luz e ajudar a derrotar as trevas do inimigo.
Ele derramou sua paz no meu coração e fiquei banhada de amor e plena de alegria.