Fragor das cascatas

Nossas preces aqui da terra, unidas às preces de todos os santos do céu, ressoam como o fragor das cascatas (Sl 41,8). Todas as vozes em prece, em coro, ressoam como a voz do Senhor sobre as águas imensas (SL 28,3). É um som estrondoso, é o som do fragor das cascatas que derrota o inimigo, que o vence. As águas imensas que jorram como cascata são como o amor de Deus por nós, que transborda inesgotável, sem limites!  Água e Luz se derramam sobre nós na terra, em abundância.

Nossa Senhora, como Rainha dos Céus, como Rainha dos Anjos, é quem comanda esta batalha, – pois as orações são o campo de batalha na luta contra o Maligno – e todos os Anjos do céu a obedecem. A água que jorra é a água que brotou do lado de Cristo na cruz. A água é a graça que brota de Cristo, de seu sacrifício na cruz, e Maria, como Mãe do Rei da Glória, como Rainha dos Céus, derrama na terra as graças que vem do coração do seu Filho.

Nossa Senhora intercede por nós, reza por nós, comanda a batalha no céu, mas precisa das nossas orações na terra. Nossas orações aqui na terra são como ponte pelas quais a graça de Cristo se derrama no mundo. A água e a luz da graça divina chegam até a terra pelas orações dos fiéis. Através de nossas orações, as graças de Deus descem à terra. Não é que Deus precise de nossas orações para curar o mundo, mas Ele quer precisar que participemos, com nossas orações, da sua ação salvadora no mundo.

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