Eu sou o pão vivo descido do céu. Quem comer deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é a minha carne dada para a vida do mundo (Jo 6, 51)

Pela idolatria do eu, pelo orgulho, pela vaidade, por querermos ser mais que Deus, pela arrogância da nossa desobediência a Deus, nós pecamos. E, com o pecado, rejeitamos a Deus e somos privados da vida divina. Com o pecado, perdemos a santidade original e, expulsos do Paraíso, perdemos o acesso à árvore da vida. Mas Cristo, nosso Redentor, nos restituiu, na cruz, o fruto da árvore da vida, que é a sua carne dada para a vida do mundo. A cruz é a nova árvore da vida e seu corpo, a sua carne, é o fruto da árvore da vida, o alimento que nos dá a vida divina.

O Pai nos enviou seu Filho para nos salvar do pecado, para nos salvar da morte, para recebermos, por Ele, a vida divina.  As núpcias do Cordeiro serão a consumação dessa obra de Redenção, quando, para o novo Adão, nos tornaremos, ‘ossos dos meus ossos, carne da minha carne’. Será nossa comunhão na vida divina, na vida da Trindade, como filhos no Filho. Seremos um só no Filho, ossos dos meus ossos, carne da minha carne, como o Pai e o Filho são um.

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Quando escutei o envio para escrever sobre estas visões e entendimentos que o Espírito desvelara ao meu coração, eu perguntei a Ele: “Por que queres que eu escreva estas palavras? Elas já foram ditas pelos Padres da Igreja, estão escritas no Catecismo da Igreja, não estarei dizendo nada de novo, por que queres que eu fale?” A resposta que escutei é que é missão de todo batizado, como membro do corpo místico de Cristo, anunciar a Boa Nova, ensinar o Evangelho… Jesus enviou os seus discípulos para irem ao mundo todo para ensinar tudo o que Ele nos ordenou. Quanto mais vozes anunciarem, mais pessoas escutarão…